segunda-feira, 7 de abril de 2008

Preguicites

Ah pois é... eu gosto mesmo bués de preguiçar. Tanto que já não pegava neste blog há umas semanas.

Por vezes o resultados das minhas preguicites aparecem sobre forma de sonhos muito estranhos. A bizarrice mais recente segue aqui transcrita:

sonho dos confins do meu (in)consciente

"Noite escura e eu na caminha. De repente, às tantas da manhã reparo que o quarto está um bocado diferente e que no lugar da minha estante está mais uma cama, onde, surpresa das surpresas, dorme profundamente a Andreia.

A meio da noite aparece o carteiro no meu quarto (serviço nocturno, pressuponho... estes CTT’s estão cada vez mais eficientes) e entrega-me uma carta que era um convite para ir assistir a um desfile de moda gay. Após ter dito ao carteiro que a carta não era para mim, reparo que a Andreia tinha acordado com o barulho e mudado para a minha cama - “Grande vaca”- pensei eu, pois ela ficou no meu lado da cama, que estava quentinho, e eu tinha que ficar sujeito à parte fria dos lençóis. Resignado, volto a deitar-me e eis que reparo que a moça estava nua. “Okayyyy... cada maluco com a sua tara” - resmungo, e volto a dormir.

Meia-hora depois, um marmanjo que não conheço de lado nenhum entra pela pseudo-janela do meu quarto e mete conversa comigo. Lá falo com ele, não sei bem do quê, nem estava interessado, pois só queria voltar a dormir. Ele lá se vai embora passado um bocado (saiu pela janela, é claro!) e volto a enroscar-me nos lençóis (frios!). A Andreia diz-me com voz ensonada: “Amanhã não vás trabalhar, temos sopa para o almoço.” Ora, pois claro, faz todo o sentido! Sopinha para o almoço é uma óptima razão para não ir trabalhar. Acedo ao pedido e voltamos a dormir...

Subitamente acordo e vejo o mesmo marmanjo que tinha metido conversa comigo mais um sócio a “limpar” as minhas gadjets. Vejo-o a passar a minha máquina fotográfica ao outro que estava do lado de fora da janela. Eis que me passo da marmita, pego no teclado do meu PC, que era das poucas peças do PC que ainda estava no quarto (a torre já tinha desaparecido, como é óbvio. Espertos estes larápios) e transformo-me no Hitman fazendo do cabo do teclado o meu “fibre-wire” e asfixio-o o gajo que decidiu ficar com os meu haveres. Enquanto a pobre alma espasma com o fio enrolado ao pescoço, grito para a Andreia: “Vai buscar um martelo para eu abrir a cabeça a este gajo!” e sai a correr, nua, pela casa fora, à procura da ferramenta.

E nisto acordei!"

É nisto que dá a minha insanidade. Como é óbvio, os comentários a este sonho que já me foram transmitidos prendem-se na linha do "cá para mim tens uma faceta gay recalcada".

Até concordava com estas opiniões, não fossem os opinantes tão ou mais insanos do que eu.



2 comentários:

Kindra disse...

Também há quem diga que tens uma pancada descomunal pela BELA,QUERIDA e INTELIGENTISSIMA Andreia...*cof cof*

João Cunha disse...

É... li um rumor para aí a dizer o mesmo.

Vinha no 24 Horas ou no Tal & Qual, já não me recordo em qual. ;)